quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
ALIMENTO MORTO NATUREZA VIVA
As crateras de uma lua amarela cheia crescem na minha velha panela.
Ela é linda e de uma cor tão viva quanto o meu sorriso podre.
Se criou a partir do que morreu.
Voltou a viver.
Apesar do odor, a vontade de enfiar a cara no meio dela me excita.
O faço.
Me lambuzo.
Regurgito.
Me satisfaço.
Ela tem cheiro e cor mas não sinto o sabor.
Errei a receita e um novo universo se criou.
(Eric Aristides Coutinho)
Foto: Pentax K1000 Kodak Color ASA 400
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Poema sobre imagem maravilhoso, garoto!
ResponderExcluirpô tonhera, é sempre um prazer ter sua visita e seu comentário por aqui ... obg ... grande abraço du seu amigo coisa fina dus paraná ...
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